Os sarcomas ósseos da maxila e da mandíbula (SOMM) são tumores raros mas graves devido à sua natureza agressiva, localização anatómica complexa, diagnóstico tardio e recorrência frequente. Um estudo retrospetivo realizado no Hospital Universitário Habib Bourguiba em Sfax entre 2008 e 2018 incluiu 14 pacientes (idade média de 39,7 anos, maioria do sexo masculino). A localização mandibular foi a mais comum (71,5%), e a quimioterapia foi usada como tratamento inicial em 64,3% dos casos, seguida de cirurgia carcinológica com reconstrução em 9 pacientes. Os sarcomas condroblásticos foram os mais comuns (42,9%), e a sobrevida global em 5 anos foi de 41,8%, com fatores prognósticos desfavoráveis como tabagismo (p=0,043), idade avançada e localização maxilar (p=0,010). Apesar dos esforços terapêuticos, o prognóstico dos SOMM continua a ser mau, independentemente do tipo histológico.