Foi realizado um estudo transversal utilizando um questionário estruturado em dois locais em Livingstone, selecionados com base no estatuto socioeconómico. Foram selecionadas aleatoriamente 130 mulheres com idades compreendidas entre os 15 e os 49 anos, utilizando uma amostra sistemática de 10% dos agregados familiares, e os dados recolhidos foram analisados utilizando o EPI INFO versão 2000. A idade média do estudo foi de 29,5 anos. 3,1 % (n=2) das mulheres revelaram o seu estado serológico em relação ao VIH, enquanto 4,6 % (n=3) tinham um casamento poligâmico. As mulheres com ensino secundário foram as que mais responderam, 55,4% (n=36) na comunidade periurbana e 47,7% (n=31) na comunidade urbana. A comunidade urbana registava a maior proporção de mulheres (16,6%) com formação universitária, em comparação com 1,6% (n=1) da comunidade periurbana. 84,6% (n=55) das mulheres da comunidade periurbana estavam desempregadas, em comparação com 60% (n=39) da comunidade urbana. O estudo revelou que existia uma associação entre o comportamento de alto risco para contrair o VIH e a residência (p=0,034), bem como o estado civil (p=0,046). As mulheres casadas corriam maior risco de contrair o VIH (62,1%) do que as mulheres que não eram casadas (34,9%).