O envolvimento dos jovens é uma alavanca para a transformação sócio-política e económica, mas o seu potencial continua subexplorado na Tunísia e no Egito. Através de estratégias de marketing social e intercultural, a AIESEC procura mobilizar os jovens, envolvendo-os em iniciativas internacionais. No entanto, a eficácia destes programas depende de um equilíbrio muitas vezes delicado entre a adaptação aos contextos locais e o alinhamento com uma dinâmica global. Analisamos aqui os mecanismos de compromisso e as estratégias de mobilização da AIESEC e as suas limitações, recorrendo a ferramentas estratégicas como as matrizes SWOT, PESTEL e BCG. Esta análise evidencia os desafios e as oportunidades destas iniciativas e sugere formas de as otimizar para reforçar o papel dos jovens como agentes-chave da mudança.