Numa altura em que até as deslocações para o trabalho se tornam cada vez mais caras para os seres humanos, a facilidade com que a inteligência artificial e os robôs permitem às empresas movimentar capitais gratuitamente está a criar uma concorrência entre Estados e empresas, em particular bancos, que se aproveitam disso para não pagar impostos. Trata-se de uma nova forma de evasão fiscal que cria uma concorrência desleal entre os recursos humanos e os recursos da inteligência artificial. Procurando introduzir a prevenção desta evasão, a presente edição da minha investigação analisa, questiona e identifica a macroeconomia das fontes de rendimento geradas pelo curto-circuito do lucro gerado pelo trabalho efectuado pela inteligência artificial e pelos robôs.