Nesta pesquisa, a celulose microcristalina foi isolada usando dois processos termoquímicos de polpação Kraft e organosolv da biomassa de folhas de palmeira oleaginosa (OPF) através do método de hidrólise ácida. As caracterizações da MCC extraída foram efectuadas utilizando análises complementares, tais como FTIR, CP/NMR, TGA, DSC, GPC e XRD. Verificou-se que a MCC isolada foi identificada como polimorfo de celulose tipo I com alto índice de cristalinidade do que a α-celulose (CrIorganosolvMCC: 76,51% >CrIKraft MCC: 73,51%, CrIorganosolv celulose: 64,42% >CrIKraft celulose: 62,52%). Foram preparadas diferentes proporções de electrólitos de polímeros biodegradáveis de MCC-PLA-LiTFSi através da técnica de fundição em solução e a película fina foi analisada posteriormente utilizando espetroscopia de impedância eletroquímica (EIS) e voltametria cíclica (CV). Verificou-se que a condutividade máxima era de 1,25 × 10-5 S cm-1 para 20 % LiTFSi com um potencial de janela de estabilidade eletroquímica de cerca de 1,50 V. A película optimizada BO5 (OMCC-PLA- 20 % LiTFSI) foi utilizada para estudar o efeito de líquidos iónicos (BmimCl) e foi caracterizada com FTIR, DSC e XRD. A película optimizada com líquido iónico revelou uma condutividade mais elevada (2,3 x 10-5 S cm-1).